a macaca da vóvó

Thursday, March 03, 2011

Episódio 1

Numa longa tradição de fusões, recomenda-se a fusão entre os alcoólicos anónimos e os desempregados anónimos. Dá jeito, poupa-se dinheiro e sobem as receitas e descem as despesas.
E como são anónimos, ninguém dá por eles e, claro está, assim não se incluem nas estatísticas. Parecemos o país delas. Pena que ninguém ainda tenha calculado uma para a estupidez por metro quadrado... Go figure.

Wednesday, August 01, 2007

Hugh Laugh(rie) in cool hipster

Sophisticated... so and so...

Bridget cluts am I

when I'm with you

i'm just woopy dit uhhh...

Tuesday, February 06, 2007


Cá dentro assim se faz...

Devem ser assim as mentes tacanhas e intolerantes: com um grave problema de hair do, de ar aparvalhado e com sindrome de siameses. Pensam de igual forma e até marcam na testa, no lugar onde era suposto estarem as sobrancelhas, a "brancura" que nelas vive... Tirando a obsessão com a coloração exterior, só existe mesmo aquele vazio dos western-spaghetti...E gira a bola de feno...

E assim é Portugal... Ao som da dança umpa lumpa... enough said...

Sunday, January 28, 2007

Narcisismo

Scoop, by Woody Allen

"What's your conviction?
Belief you mean?
Conviction.
I'm catholic.
That's what i meant, conviction.
What's yours?
I was born in some kind of an hebrew conviction but then I grew up and converted myself to narcisism".

Slogan: narcisism is the best company to fly with. Your best image and we like to serve it.

Thursday, January 25, 2007


"O que acontece quando a tostadeira fica ligada?"

Qualquer pessoa fashion que se preze tem de mostrar que acabou de passar pelas ilhas Fiji, mesmo que isso signifique marca de tostadeira. A pele de "copinho de leite" não é de todo a tez associada ao "estar saudável" e muito menos ao ser "in". Se bem que a tez de laranja mal espremida também não abona muito a favor da saúde... E quanto ao ser "in" não sabia que as laranjas nesta altura do ano faziam tanto sucesso fora do complexo vitaminico anti-gripe, mas enfim, isto já sou eu que devia ler melhor a posologia do que é "fashion".

Associado a uma laranja vêem mais duas ou três, até porque o que elas gostam mesmo é de andar aos pares, para mostrarem como "a minha casca é melhor que a tua". E à mistura com musiquinha dos Del Rio, com coreografia, aí então é que elas se abanicam todas.

Na mesma festa, as laranjas são acompanhadas pelo "male-escort", mais conhecido por "esfregona". Aí não sabiam? Agora o que está a dar é o ar descabelado tal e qual quem acabou de acordar e ainda traz consigo as marcas da almofada no rosto. Como as laranjas adoram isso...Uii ai se adoram. É sex-appeal. Não lhe chamaria tanto, acho que é mais: "ó filhas só uma esfregona era capaz de se juntar ao baile de um neurónio com coreografia da Macarena". Até porque a esfregona gosta bem de "deslizar" pela pista de dança, sobretudo se já estiver bem "encharcada".

O que é "in" não sei muito bem o que é, até porque a definição no dicionário é mais aplicada a "inclusão" nalguma coisa, ou mesmo movimento. Mas as laranjas incluiem-se em mais algum lado a não ser nos citrinos? E movimentam-se?

Acho piada que o conceito de "in" venha sempre associado a "fashion". Qualquer dia dizem-me que é "in" logo "fashion" usar cobertura de pendente de cortinado e querem ver as laranjas a comprar uma capota para proteger a sua tez de tostadeira? Não me admira nada.

Eu cá para mim "in" e "fashion" é apenas respirar. O que não fazem nem as esfregonas, nem as laranjas.

E assim "elas" dançam/deslizam bem embriagadas...

Tuesday, January 23, 2007

DICIONÁRIO FEMININO
Sim. = Não.
Não. = Sim.
Talvez... = Não.
Não sei se será assim. = Vai ser como eu quero.
Nós queremos. = EU quero.
Faz como quiseres. = Vais pagar muito caro por isto!
Precisamos de conversar... = Agora vais ouvir.
Vai em frente. = Não quero que vás.
Não estou chateada. = Lógico que estou chateada.
Sê romântico, apaga as luzes... = Sinto-me gorda.
Esta cozinha não dá muito jeito = Quero uma casa nova.
Até que ponto me amas? = Fiz algo que não vais gostar de saber...
Estou pronta num minuto! = Tira os sapatos, escolhe um canal de TV e relaxa.
Estou gorda? = Diz que estou bonita.
Precisas de aprender a comunicar. = Concorda sempre comigo.
Não estou a gritar! = VOU PARTIR ESTA MERDA TODA!

DICIONÁRIO MASCULINO
Estou com fome. = Estou com fome.
Estou com sono. = Estou com sono.
Estou cansado. = Estou cansado.
Queres ir ao cinema? = Vamos dar uma queca ?
Posso convidar-te para jantar? = Vamos dar uma queca ?
Posso ligar-te? = Vamos dar uma queca ?
Queres dançar comigo? = Vamos dar uma queca ?
Bonito vestido! = Que decote! Vamos dar uma queca!
Pareces tensa... Deixa-me fazer-te uma massagem. = Vamos dar uma queca.
Estou chateado. = Vamos dar uma queca.
Amo-te! = Vamos dar uma queca, agora!
Vamos conversar... = Vamos dar uma queca...
Queres casar comigo? = Não quero que andes por aí a dar quecas com outros.
Gosto mais desse... = Qualquer vestido serve, vamos dar uma queca duma vez!


E depois as mulheres é que fazem filmes...

Tuesday, November 28, 2006



Três Urras para os smarties:
Hip, hip, urra!

Mesmo à hora do repasto a TVI, e as suas mil e uma anunciações antes de dar realmente a bem dita da reportagem, chamou-me a atenção. Cerca de 30% dos portugueses anda a anti-depressivos. Ganda novidade, diga-se de passagem. Ainda pensei que fossem aprofundar mais o assunto mas parece que se ficaram mesmo pela alarvidade de drunfos que os tugas tomam. Mas se tivessem o cuidado de fazer um diagnóstico mais profundo ao invés de tentar estabelecer as opções habituais... Mas esperem, não há opções habituais! Adiante que se faz tarde.

Como boa estação de televisão que domina a câmara oculta, podia ter experimentado ir a um qualquer consultório de neurologista ou de psiquiatra. Aí perceberiam o porquê de tantos portugueses andarem movidos a doses de "arrebite".

Se por acaso o jornalista tivesse com olheiras e dissesse que anda cansado ou que sofre de insónias levava logo com uma receitinha. Mas não uma qualquer. Uma para "arrebitar", outra para "dormitar". Sim porque é preciso controlar o cansaço, mas se a pessoa sofre de insónias um smartie só não chega. Têm de ser mais, muitos mais e de preferência de cores diferentes. Mas não se descuide o lado sério da questão. Há quem sofra de bipolaridade e precisa realmente de um componente químico para nivelar as hormonas do humor, mas certamente não é numa primeira consulta de 25 min, mais coisa menos coisa, que se define uma pessoa.

Imagine-se o cenário: o médico dormiu mal a noite anterior. Pela manhã vai até ao estacionamento para pegar no carro e ir pro consultório. Até aí tudo bem, não tivesse o carro sido rebocado porque chegou tarde e para não andar um quarteirão deixou-o mesmo em frente aos caixotes do lixo. Começa logo bem o dia. Chega ao consultório. Veste a bata. E logo tem o primeiro paciente. Já está com a neura porque teve de vir de autocarro e o temporal fez com que tivesse pra aí umas duas horas preso no trânsito. Muita gente a respirar o mesmo ar, estilo alcofa, mas sem bolas de naftalina para moderar os cheiros. Conclusão: a disposição já não é das melhores. E coitado do paciente.

Quando entra o coitado diz que anda cansado, farta-se de mandar o belo do CV, que já se cansou de tanto reformular, e nada. Está desempregado, mas a situação até lhe agradava não fosse ter de pagar as contas da casa. E agradava porque como recém-licenciado está completamente à nora e não sabe o que fazer da vida. Gosta de muita coisa, mas aborrece-se facilmente.

Contas feitas: ora tome lá um smartie amarelo, outro azul e ainda mais um verde. O amarelo para o cansaço. O azul para ajudar a sentir-se melhor nesta fase de busca de emprego. E o verde, bem esse é para fazer os seus olhos mais bonitos.

Não admira que 30% dos portugueses andem a anti-depressivos. Pudera. Em 25 min como é que um médico sabe quem tem à sua frente? Até pode ser um viciado em smarties e vai correndo a lista telefónica toda de médicos para lhe passarem mais uma colecção deles.
Pois, não sabe. Por isso não devia passar logo uma receitinha numa primeira consulta. Ainda nem mandou fazer análises ou outras dessas coisas que os médicos mandam fazer, e o paciente já tem na mão uma receita de smartie amarelo, azul e verde.

Vivam as cores. E vivam os drunfos.
Qualquer dia temos cerca de 37,5% dos portugueses a quererem vestir-se de Estrunfos!